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Áreas reflorestadas da Hydro recebem nova tecnologia de mapeamento genético

4 de janeiro de 2023

 

O Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC), programa conectado às operações de mineração da Hydro, levou para o município de Paragominas (PA) uma tecnologia recente na área de inventários biológicos: o mapeamento de biodiversidade por meio do DNA Ambiental (também conhecido como e-DNA).

Liderados pelo professor e doutor, Jonathan Ready, a equipe realiza campanhas de captação de amostras de solo, água e sedimentos na região da mina de bauxita da Hydro, que já existe há 15 anos. A empresa conduz a reabilitação das áreas mineradas a partir de métodos de plantio tradicional, regeneração natural e nucleação. Desde 2009, mais de 2.600 hectares já foram reflorestados.

“Temos parcelas recuperadas com idades distintas e a empresa possui um registro de cada área, o que permitirá o monitoramento de alguns anos de recuperação e observar nossas amostras para ver quais apresentam diferenças significativas. No contexto nacional, acredito que nunca vi um projeto tão integrado em termos de respostas que podemos ter de recuperação de áreas que passaram por supressão vegetal.”

Pesquisa no meio aquático

O e-DNA permite a caracterização e o monitoramento da composição de espécies em ambientes de difícil coleta, como em rios, mares e baías. Por isso, a pesquisa também coleta amostras dos igarapés da região: água, sedimentos, plâncton, conteúdo estomacal de peixes, entre outros.

“A questão aquática sintetiza tudo que acontece na bacia acima, os frutos que caem na água são fonte de comida para os peixes, por exemplo. Então o meio hídrico reflete pra gente os impactos de uso na terra como a supressão vegetal, o reflorestamento, assoreamento, etc”, comenta a bióloga Silvia Britto, integrante da equipe com doutorado em Diversidade Animal (Zoologia) e mestrado em Genética, Biodiversidade e Conservação.

As amostras coletadas estão atualmente em sequenciamento genético, parte delas, inclusive, em laboratórios na Noruega com alunos que fazem intercâmbio no país.

“Essa é uma oportunidade excelente que o BRC permite aos alunos: essa internacionalização. A parceria é maravilhosa para isso, o conhecimento e a interação tem sido ótimo. Estou feliz que conseguimos montar uma equipe com representatividade, diversidade, e experiências nos mais diversos níveis: mestrado, doutorado e pós-doutorado. Moradores da região com a vivência amazônida e pessoas de fora também”, concluir Jonathan Ready.

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