Conclusão do Inventário Nacional de Emissões está previsto para julho

Estudo aponta quanto cada área potencialmente emissora de gases causadores do efeito estufa lança na atmosfera

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou no dia 1º de abril, durante lançamento do livro “Antártica bem comum da humanidade”, em Brasília, que o novo Inventário Nacional de Emissões de Gases de Efeito Estufa ficará pronto em julho. O documento atualiza a comunicação à Convenção Quadro do Clima, das Nações Unidas de 2004, elaborada pelo grupo de trabalho que tem à frente o Ministério da Ciência e Tecnologia. O estudo traz dados setoriais das emissões de gases de efeito estufa, apontando quanto cada área potencialmente emissora lança na atmosfera.

Os maiores responsáveis pelas emissões, como veículos, usinas termoelétricas, indústrias, queimadas, gado, entre outras, terão mapeadas as suas contribuições individuais para o aquecimento global por região do país. O estudo servirá de base para as políticas públicas e para a proposta que o Brasil levará à Conferência do Clima de Copenhague, no final do ano. De quatro em quatro anos, os países signatários do acordo internacional devem enviar seus levantamentos, que permitem com que as autoridades ambientais possam decidir quais os setores prioritários na redução de emissões.

A indústria do alumínio participou do primeiro inventário realizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT que resultou na Comunicação Nacional Inicial do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e está colaborando com a coleta de dados do setor primário, para essa segunda edição.

Clique aqui para obter mais informações sobre a primeira edição do Inventário Nacional de Emissões.