Ótimas perspectivas para o alumínio na construção civil – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
Acesse a área do associado Fale Conosco
← voltar para Banco de Notícias

Ótimas perspectivas para o alumínio na construção civil

5 de dezembro de 2011

Mercado de extrudados dever ser o mais beneficiado

 

Por: José Carlos Garcia Noronha – Coordenador do Comitê de Mercado Construção Civil

O momento da construção civil no Brasil é muito positivo, com uma série de fatores sócio-econômicos impulsionando a demanda desse segmento. Vivenciamos um aumento da renda da população e de melhores condições de crédito, um grande déficit habitacional e as constantes transformações do cenário urbano, com o surgimento de novos hotéis, centros comerciais e empreendimentos imobiliários de todos os padrões.

Em todos esses projetos, o alumínio tem grande participação. Nas habitações populares, por exemplo, está nas janelas e portas de correr de 2,3 e 4 folhas e nos caixilhos modelo maxim-ar; os sistemas de esquadrias de alumínio homologados pelo PBQP-H atendem a qualquer tipo e padrão de obra residencial em conformidade com a norma NBR 10.821; os edifícios comerciais há muito já aderiram às fachadas unitizadas, tipo glazing e pele de vidro; sem falar nos gradis, corrimões, guarda-corpos, forros, divisórias de alumínio, além de outras possibilidades como estruturas espaciais de alumínio.

Não por outro motivo, acreditamos que o mercado de produtos extrudados de alumínio para a construção civil deve fechar 2011 com um desempenho cerca de 6% superior ao de 2010, e deve continuar apresentando crescimento nos próximos cinco anos, com picos de consumo em 2013 e 2014, quando as obras para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos estarão no seu auge.  Para atender a este aumento, o setor de extrusão já está investindo na instalação de novas prensas.

Quanto aos desafios, eles existem, mas são contornáveis. A indústria de esquadrias e de acessórios é semi-automatizada e trabalha, em grande maioria,  apenas um turno. Portanto existem equipamentos e espaço para aumentar a produção; no acabamento superficial, enquanto a anodização está no seu limite, a pintura ainda tem capacidade de sobra para atender a demanda. Esperam-se investimentos também nessa etapa de acabamento, para atender ao aumento da produção de perfis. 

Com tudo isso, é possível afirmar que o consumo de alumínio para construção civil mudará para um patamar superior. Pois após esses cinco anos de intensa demanda, o natural arrefecimento do mercado será resolvido com as novas tecnologias e soluções, substituindo aplicações de produtos sucedâneos em vários sub egmentos da construção, contemplando as necessidades de conforto, melhor desempenho, qualidade e alinhamento com sustentabilidade, exigências cada vez mais presentes no mundo moderno.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *