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ABAL na Mídia: indústria de alumínio interrompe exportações para EUA

22 de outubro de 2020

 

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) segue os esforços de apresentar e contestar a arbitrariedade da decisão do governo americano de aumentar as alíquotas de chapas de alumínio importadas do Brasil (variação entre 49,48% e 136,78%), e outros 17 países, o que vai inviabilizar as exportações dos produtos brasileiros.

Na última quarta-feira, 21/10, nosso presidente-executivo Milton Rego concedeu entrevista para diversos veículos de comunicação, caso da Veja. Segundo a ABAL, o governo americano se antecipou a uma investigação de um processo antidumping solicitado pelas empresas daquele país. Na prática, a indústria de alumínio brasileira parou de vender cerca de 8% de sua produção, o equivalente a cerca de 450 milhões de reais por ano.

Em entrevista para o Valor Econômico, o presidente-executivo da ABAL destacou que, em 2019, os embarques de chapas de alumínio aos EUA somaram 31,57 mil toneladas – de um total de 90 mil para o mercado externo. O país é o maior destino das exportações brasileiras, respondendo por 35% do volume exportado.

“Pelo menos até abril vamos ter essa sobretaxa ao produto brasileiro. Até lá, nenhuma empresa vai exportar”, afirma Milton Rego.

O Ministério da Economia, por meio da assessoria de imprensa, informou que acompanha o processo e está auxiliando as empresas brasileiras na investigação que corre nos Estados Unidos. Nesta semana, o Brasil assinou um memorando de entendimentos para um empréstimo de 1 bilhão de dólares e também fechou um acordo comercial com os americanos. Um dos pontos foi a criação do Operador Econômico Autorizado, que facilita o desembaraço de mercadorias nas aduanas e até prevê que haja redução tarifária. Aparentemente, não vale para a indústria do alumínio.

Fontes: Valor Econômico e Veja