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MRN comemora 10 anos do programa de pesquisa de primatas na Amazônia

8 de setembro de 2020

 

No dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, a Mineração Rio do Norte (MRN) celebrou os resultados do Programa de Monitoramento de Primatas, iniciado há 10 anos, para acompanhar o comportamento das espécies de macacos presentes na Floresta Nacional Saracá-Taquera, no Oeste do Pará, diante da presença de atividades humanas.

Fabiano de Melo, biólogo e pesquisador da Fundação de Apoio à Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (Funape) e consultor da iniciativa, explica que o trabalho contribui para apontar os padrões biológicos de espécies e auxiliar em estratégias e metodologias de manejo e conservação.

“O balanço desses dez anos é dos melhores, tanto pela manutenção do programa com resultados concretos, inovadores e de utilidade direta, quanto pela oportunidade profissional para os mais de 30 biólogos e veterinários que já participaram das pesquisas. A seriedade, o compromisso e a qualidade do programa foram fundamentais para torná-lo reconhecido internacionalmente”, afirma.

Há três anos, o programa ampliou o campo de atuação para áreas reflorestadas na mineração, frente que tem fornecido uma perspectiva inédita sobre como os primatas retornam e reutilizam áreas influenciadas pela mineração.

“Os resultados vêm sendo incorporados ao banco de dados de censos populacionais, permitindo expandir as análises e comparações sobre a riqueza, abundância e densidade dos primatas em momentos distintos: antes, durante e após as atividades de mineração”, comenta Melo.

Resultados científicos

O programa da MRN influenciou:

  • A realização de três dissertações de mestrado;
  • Uma tese de doutorado, que está em andamento;
  • A publicação de sete artigos científicos;
  • A produção de um livro (e-book);
  • Dez resumos em congressos e eventos nacionais;
  • Dois resumos em eventos internacionais.

Fonte:Portal Revista Alumínio